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Copom mantém Selic em nível alto e repete recado de cautela

Copom mantém Selic alta e repete recado de cautela. Descubra como essa decisão pode afetar seu bolso, crédito e investimentos.

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Copom mantém Selic em 15% e reforça postura contracionista

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (17) manter a taxa básica de juros (Selic) em 15,00% ao ano. A manutenção já era amplamente esperada pelo mercado e segue a orientação divulgada em julho de que a política monetária deve permanecer contracionista por período prolongado. Mais detalhes da decisão estão disponíveis em https://www.infomoney.com.br/economia/copom-mantem-a-selic-em-15-como-esperado-e-repete-recado-de-cautela/.

Motivos da decisão

  • Ambiente externo incerto, especialmente pela condução da política econômica nos Estados Unidos, elevando a volatilidade de ativos globais.
  • Atividade econômica doméstica em moderação, com mercado de trabalho ainda dinâmico.
  • Medidas de inflação e expectativas para os próximos anos acima da meta, justificando juros elevados para garantir convergência à meta.

Projeções de inflação e horizonte de política

O Copom destaca que as expectativas de inflação (pesquisa Focus) permanecem acima da meta para 2025 e 2026. Principais números:

  • 2025: expectativa de 4,8% (pesquisa Focus).
  • 2026: expectativa de 4,3% (pesquisa Focus).
  • 1º trimestre de 2027: projeção do Copom de 3,4% no cenário de referência.

Premissas usadas pelo Copom

  • Trajetória da taxa de juros conforme pesquisa Focus.
  • Câmbio inicial em R$ 5,40/US$, evoluindo segundo paridade do poder de compra.
  • Preço do petróleo seguindo a curva futura nos próximos seis meses e aumentando 2% ao ano depois.
  • Hipótese de bandeira tarifária verde em dezembro de 2025 e em 2026.
ItemProjeção / Premissa
Selic15,00% a.a.
Inflação 2025 (Focus)4,8%
Inflação 2026 (Focus)4,3%
Inflação 1T-2027 (Copom)3,4%
Câmbio inicialR$ 5,40/US$
Preço do petróleoCurva futura → 2% a.a. depois
Bandeira tarifáriaVerde em dez/2025 e 2026

Riscos apontados

O Comitê destacou riscos elevados para a inflação, tanto de alta quanto de baixa.

Riscos de alta:

  • Desancoragem das expectativas por prazo prolongado.
  • Inflação de serviços mais resistente que o previsto.
  • Políticas econômicas internas ou externas que provoquem depreciação persistente do câmbio.

Riscos de baixa:

  • Desaceleração doméstica mais forte que o esperado.
  • Desaceleração global mais intensa, afetando comércio e confiança.
  • Queda nos preços das commodities com efeito desinflacionário.

Vigilância sobre comércio e finanças públicas

O Copom acompanha anúncios sobre possíveis tarifas comerciais dos Estados Unidos ao Brasil e os desdobramentos da política fiscal doméstica. Esses fatores influenciam a condução da política monetária e as condições dos ativos financeiros, exigindo postura de cautela.

Para leitura completa do comunicado e cobertura da reunião, consulte: https://www.infomoney.com.br/economia/copom-mantem-a-selic-em-15-como-esperado-e-repete-recado-de-cautela/.

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