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Especialista prevê alta forte da bolsa, mas eleições podem frear o avanço

Especialista prevê forte alta da bolsa, mas as eleições podem frear o avanço. Que sinais indicarão se o mercado vai subir ou travar?

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Corte de juros nos EUA eleva apetite por ativos brasileiros, mas eleições trazem risco

O corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) reacendeu o interesse por mercados emergentes e atraiu recursos para o Brasil. Em entrevista ao programa Giro do Mercado, o economista-chefe da Monte Bravo, Luciano Costa, avaliou que essa dinâmica pode impulsionar o Ibovespa no curto e médio prazos, mas que as eleições de 2026 representam um risco relevante que pode alterar o rumo do mercado. Para detalhes da matéria original, veja: https://www.moneytimes.com.br/bolsa-ate-170-mil-em-2026-mas-eleicoes-podem-afetar-mercado-grds/

Expectativa de alta até meados de 2026

Luciano Costa projeta um movimento em duas fases para a bolsa brasileira:

  • Fase 1 (final de 2025 a meados de 2026): efeito positivo de fatores macro — corte de juros nos EUA e expectativa de redução da Selic — que pode empurrar o Ibovespa para novo patamar. Costa estima que o índice pode chegar a 170 mil pontos nessa etapa.
  • Fase 2 (período eleitoral): com o avanço da campanha, pesquisas e o resultado das urnas devem passar a ditar volatilidade e direcionamento do mercado.

A análise completa está disponível em: https://www.moneytimes.com.br/bolsa-ate-170-mil-em-2026-mas-eleicoes-podem-afetar-mercado-grds/

Rotação setorial e liquidez

Com juros globais mais baixos, a liquidez internacional tende a voltar ao Brasil, promovendo rotação de setores. Investidores podem migrar de empresas ligadas a commodities para papéis mais sensíveis à taxa doméstica — beneficiando construtoras, incorporadoras e outros setores que se valorizam com juros menores.

Impacto das eleições no mercado

O cenário eleitoral é visto como incerto e possivelmente apertado, o que aumenta o risco de volatilidade. Pontos políticos destacados por Costa:

  • Imagem do governo: o presidente Lula aparece como candidato forte, com vantagem por estar no comando e capacidade de adotar medidas de estímulo que influenciam a percepção do mercado.
  • Fragmentação da oposição: a direita ainda não definiu um nome de grande projeção nacional. O ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível e foi condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses, segundo o especialista, o que limita sua capacidade de liderar uma coalizão. Nomes regionais têm reconhecimento, mas enfrentam barreiras para crescer nacionalmente.

Riscos e cenários possíveis

  • Cenário otimista: manutenção do ambiente externo favorável, queda gradual da Selic e um quadro eleitoral que preserve previsibilidade; isso favorece valorização e menor volatilidade.
  • Cenário adverso: intensificação do risco político nas pesquisas e eleições polarizadas, aumentando aversão ao risco e pressionando o câmbio e os ativos locais.

Fonte e leitura complementar

Reportagem original e análise completa: https://www.moneytimes.com.br/bolsa-ate-170-mil-em-2026-mas-eleicoes-podem-afetar-mercado-grds/

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