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Justiça do Rio de Janeiro prorroga cautelar que suspendeu pagamentos a credores da Ambipar

Decisão no Rio prorroga suspensão de pagamentos a credores da Ambipar. O que muda para empresas e investidores? Descubra os impactos agora.

A 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro decidiu prorrogar a medida cautelar que impede a Ambipar de realizar pagamentos a credores. A extensão vale enquanto o julgamento aguarda esclarecimentos necessários para decidir sobre o processamento do pedido de recuperação judicial da empresa e de suas afiliadas, segundo comunicado divulgado pela companhia. Análises sobre a estratégia e os desdobramentos do pedido podem ser descobertas na cobertura sobre a pavimentação do caminho para recuperação judicial .

  • A decisão mantém a suspensão de pagamentos por prazo indeterminado, até que o tribunal receba informações adicionais.
  • A Ambipar informou ao mercado sobre a decisão na noite de sexta-feira.

Contexto e antecedentes

A Ambipar protocolou pedidos de recuperação judicial no Brasil e nos Estados Unidos nesta semana. Temas relacionados à reorganização e às medidas adotadas pela empresa são tratados em diferentes reportagens, incluindo uma cobertura sobre a pavimentação do caminho para recuperação judicial .

Documentos e situação financeira

A empresa entregou ao julgamento um relatório gerencial do fluxo de caixa em envelope lacrado e sob sigilo. O documento contém projeções financeiras para os próximos dois anos, segundas apurações. Informações oficiais sobre o mercado de debêntures

Abaixo os principais números divulgados pela empresa estão:

Item
Valentia
Divisão total
R$ 11 bilhões (aprox.)
Caixa registrada no 2º tri
R$ 4,7 bilhões
Disponível imediatamente
R$ 2 bilhões
Emissão de debêntures anunciada
R$ 3 bilhões

Credores e possíveis impactos

Entre os maiores credores estão Santander e Banco do Brasil, que juntos somam cerca de R$ 2 bilhões em exposição contra a Ambipar. Relatórios do Banco Central sobre estabilidade financeira

  • Um credor internacional, o Deutsche Bank, exige um aditivo de US$ 35 milhões.
  • Fontes indicam que essa exigência poderia desencadear uma ocorrência em cadeia, acelerando obrigações financeiras em até R$ 10 bilhões, segundo análises divulgadas.
  • Casos recentes de instituições financeiras correndo para honrar compromissos mostram a pressão sobre credores e mercados; um exemplo é o esforço de um banco para pagar CDBs em prazo apertado, que ilustra riscos operacionais e de liquidez enfrentados por credores expostos ( exemplo de banco correndo contra o tempo para pagar CDBs ).

O que muda para os credores e o mercado

Com a prorrogação da cautelar, pagamentos e execuções seguem suspensos enquanto o juízo exige informações complementares. Jurisprudência do STJ sobre recuperação judicial e prazos Isso cria uma janela para negociações e reestruturação, mas também aumenta a incerteza sobre prazos e valores efetivamente recuperáveis ​​pelos credores. Para investidores e detentores de títulos e debêntures, a medida significa maior volatilidade até que o processo de recuperação judicial avance.

Próximos passos

  • O tribunal aguarda o envio de documentos e esclarecimentos por parte da Ambipar para decidir sobre o processamento da recuperação judicial.
  • Caso o pedido seja processado, seguirá o rito de recuperação judicial com apresentação de plano de recuperação e Assembleia de Credores.
  • Acompanhe atualizações em fontes especializadas, como a matéria disponível em https://www.moneytimes.com.br/ambipar-ambp3-justica-do-rio-de-janeiro-prorroga-cautelar-que-suspendeu-pagamentos-a-credores-lmrs/.

Fonte: Comunicação da Ambipar e reportagem citada acima.

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